Arquivo mensal: junho 2009

Eagle’s Nest, Devil’s Cave (2009) – Skeletonbreath

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skeletonbreath

01. Dick Tracy
02. Dylan Fischer
03. Machinists
04. Taxidermist Convention
05. Llarimo
06. Skeletonbreath
07. The Combustible Man
08. Texarcana
09. Caveman
10. Silk City

E se o primeiro álbum era bárbaro, o segundo não deixa nada a desejar. Como havíamos comentado este trabalho estava prestes a sair a época em que subimos o primeiro álbum. Finalmente em nossas mãos, oferecido aqui para vocês. E atentem que não está em muitos lugares fáceis por aí, então aproveitem!

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Autêntico (1966) – Bola Sete and his New Brazilian Trio

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Autentico - bola sete

1 – Brejeiro (Ernesto Nazareth)
2 – Consolação (Baden Powell)
3 – Quindim de Iaiá (Ary Barroso)
4 – Soul samba (Bola Sete)
5 – Baion blues (Bola Sete)
6 – Pau-de-arara (Guio de Morais – Luiz Gonzaga)
7 – Coisa nº 1 (Moacyr Santos)
8 – Odeon (Ernesto Nazareth)
9 – Mulher rendeira (Tradicional – Zé do Norte)

Bola Sete – Violão
Tião Netto – Baixo
Paulo Magalhães – Bateria

Djalma de Andrade (1923 – 1987), mais conhecido como Bola Sete, foi um grande violonista brasileiro. Em 1959 foi para os Estados Unidos,  onde tinha um  grande prestígio no cenário musical – colaborou com grandes mestres do jazz que estavam fascinados pelos rítmos e harmonias da música brasileira (muitos músicos, impulsionados por uma onda de exportação da música brasileira, tinham rumado para os EUA a partir dos anos 40). Apartir de então gravou diversos álbuns, dos quais uma dezena deles foram gravados e lançados nos Estados Unicos (não foram lançados no Brasil). Este disco é um exemplo dessa fase: gravado em 1966, Autêntico é um disco de música brasileira com uma certa influência do jazz americano.

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Songs Of Experience (1969) – David Axelrod

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Axelrod,-David---Songs-Of-E

01.The Poison Tree

02. A Little Girl Lost

03. London

04. The Sick Rose

05. The School Boy

06. The Human Abstract

07. The Fly

08. The Divine Image

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Aproveitando a brecha deixada pelo parceiro madrugaltiva, posto aqui o segundo disco solo de David Axelrod, influenciado – assim como seu antecessor – pela obra homônima de William Blake.

Após alguns anos produzindo discos pela Capitol records (dentre os quais destacam-se os de Cannonball Adderley), em 1968 o produtor/arranjador grava seu primeiro disco, Songs of Innocence, o qual forma, para além da temática inspirada em Blake, obra conjunta com o Songs of Experience. Nos dois álbuns encontra-se a mesma textura funky-sinfônica, ora baseada nos beats, ora nos arranjos de cordas grandiloqüentes. O conjunto da obra evoca a todo momento a trilha sonora daquele filme; aquele, lembra? É impossível não ter esse “sentimento cinematográfico” ao ouvir esses dois discos.

Songs of Innocence (1968) – David Axelrod

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David_Axelrod_-_Songs_of_Innocencecover

1 – Urizen

2 – Holy Thursday

3 – The Smile

4 – A Dream

5 – Song of Innocence

6 – Merlin ‘s Prophecy

7 – The Mental Traveller

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David Axelrod foi um produtor, arranjador e técnico de som da gravadora Capitol nos anos 60. Segundo informações, foi o cara…O som é uma mistura de psicodelia, jazz e rock, em temas puramente cinematográficos. Davis lançou dua obras; essa que posto aqui e outra no ano seguinte: Songs of Experience de 1969. A gravação dos dois albune foi feita com uma banda e uma orquestra. Então prepare-se…….

Dance Of Fire (1995) – Aziza Mustafa Zadeh

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Dance of Fire (1995) - Aziza Mustafa Zadeh

01. Boomerang
02. Dance of Fire
03. Sheherezadeh
04. Aspiration
05. Bana Bana Gel
06. Shadow
07. Carnival
08. Passion
09. Spanish Picture
10. To Be Continued
11. Father

Aziza Mustafah Zadeh, acertando os passos com seu pai, Vagif Mustafa Zadeh, que dispensa apresentações, também parece incorporar em seus trabalhos muito da música de sua terra natal, o Azerbaijão, o Mugam, senão do Folk Improvisacional Russo. E não apenas por isto, já que são virtuose de toda maneira, o nome desta família está mais que cravado no Jazz ocidental.

E se de seu pai saiu-se como uma pianista espetacular, de sua mãe vem a Aziza cantora. Neste álbum, por essência instrumental, as desculpas para trazer as vocalizações de Jazziza residem justamente na técnica, que faz de sua voz um instrumento como qualquer outro, muito bem percebidas em faixas como Bana bana gel e Carnival.

Neste álbum, Dance of Fire, então seu terceiro, lançado em 1995, outros nomes conhecidíssimos acompanham a Princesa do Jazz: Al Di Meola, talvez o melhor guitarrista do Fusion Jazz; Stanley Clarke, gênio do baixo elétrico e contra-baixo, dividindo o instrumento com Kai Eckhardt; Bill Evans no sax; e Omar Hakim na bateria. Se não só Aziza o faziam-no obrigatório, esta seleção, superbanda (de Jazz, veja só), tornam a coisa mandatória.

Contudo, Aziza ofusca estes nomes com seu virtuosismo. E falando em virtuose, ela seria despercebida, dada sua fluidez. Aliás, o tom neste álbum, combinando o Jazz Bebop com o Jazz Oriental, é justamente este, natural. Chega a ser estranho como a coesão da intertextualidade soaria comum ao ouvinte, em se tratando de Jazz.

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Come on Die Young (1999) – Mogwai

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mogwai - cody1. Punk Rock:
2. Cody
3. Helps Both Ways
4. Year 2000 Non-Compliant Cardia
5. Kappa
6. Waltz for Aidan
7. May Nothing But Happiness Come Through Your Door
8. Oh! How the Dogs Stack Up
9. Ex-Cowboy
10. Chocky
11. Christmas Steps
12. Punk Rock/Puff Daddy/Antichrist

Este é o segundo álbum de esúdio da banda escocesa; sombrio, “noir”, denso, pesado – alguns dos adjetivos mais usados acerca do Come on Die Young (também conhecido por CODY). Atenção na primeira faixa: o sample é da voz do Iggy Pop, falando sobre Punk Rock. Destaque para música “Christmas Steps”, de longe a mais fodona do disco. Outro dia eu posto aqui também o “Young Team”, outro excelente CD da banda.

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TNT (1998) – Tortoise

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TNT - Tortoise

  1. “TNT” – 7:33
  2. “Swung from the Gutters” – 5:52
  3. “Ten-Day Interval” – 4:44
  4. “I Set My Face to the Hillside” – 6:08
  5. “The Equator” – 3:42
  6. “A Simple Way to Go Faster Than Light That Does Not Work” – 3:33
  7. “The Suspension Bridge at Iguazú Falls” – 5:38
  8. “Four-Day Interval” – 4:45
  9. “In Sarah, Mencken, Christ, and Beethoven There Were Women and Men” – 7:29
  10. “Almost Always Is Nearly Enough” – 2:42
  11. “Jetty” – 8:21
  12. “Everglade” – 4:21

Este é o álbum que me fez – às 3h da madruga – pegar o telefone e ligar para o amigo que havia me apresentado a banda, dizendo: “Caralho, homem! Que som é esse?!”. As músicas são todas de uma criatividade e sensibilidade impressionante, a começar por minha predileta, que dá nome ao álbum, “TNT” – duas baterias que conversam maravilhosamente, do começo ao fim e os metais redentores nos últimos segundos, e as guitarras caminhantes. Este CD me traz de volta à cabeça muita coisa: momentos caros ao coração que, regados com este som, costumam emergir à superficie das emoções – carinhos, belezas e tristezas. Claro que tudo isso é muito meu. Mas o som é inegavelmente do caralho, seja como for.

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The Four Seasons(1984) – K.Yamashita & L.Coryell

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cover - front

01. Concerto No.1 “Spring”

02. Concerto No.2 “Summer”

03. Concerto No.3 “Autumn”

04. Concerto No.4 “Winter”

Interpretes:Kazuhito Yamashita é um violonista japones considerado “virtuose” ,de formaçao “erudita”.Gravou inúmeras peças do repertório para violão solo ,duo , acopanhado de conjuntos e orquestras , e transcreveu varias outras peças de suas formações instrumentais originais para violão. Larry Coryell,nascido no Texas, é violonista e guitarrista,e se formou em Richland High School.Larry ja se enveredou por muitos caminhos na música e ja se apresentou ao lado de  Chick Corea,Paco de Lucia,Miles Davis, Pastorius…

Composta em 1723 ,”As Quatro Estações” é o trabalho mais conhecido de Vivaldi , e esta entre as peças mais populares da música barroca.A obra aparece aqui arranjada por Michiru Oshima, Larry Coryell, Kazuhito Yamashita e Kazumi Watanabe para um dueto de violões e ,apresentando uma perspectiva bastante interessante desse isntrumento,toma uma coloração muito distinta da original ,sem alterar a idéia central da música.Yamashita toca violão com cordas de nylon enquanto Larry toca com cordas de aço , gerando uma interaçao de timbres que é muito bem explorada no decorrer da música.A interpretação de ambos é muito boa , e bem distinta da outra. Alguns minutos de escuta bastarão para identificar a sonoridade de cada um …

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Make The Road By Walking (2008) – Menahan Street Band

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make the road by walking

01. Make the Road By Walking

02. Tired of Fighting

03. Home Again!

04. Montego Sunset

05. Karina

06. The Traitor

07. The Contender

08. Birds

09. Esma

10. Going the Distance

Formado a partir da junção de músicos do Antibalas Afrobeat Orchestra, El Michels Affair, Budos Band e The Dap-Kings, o Menahan Street Band reúne o que de melhor poderia se esperar de um disco de afrobeat. A banda do Brooklyn não se prende, porém, à abençoada forma que Fela Kuti espalhou mundo afora. A influência de estilos como o reggae e o hip-hop é marcante, principalmente nas linhas de baixo e levadas de bateria, que fazem base (bem sólida) pros sopros hipnóticos em profusão. Guitarra timbrada ora no melhor estilo funk/afrobeat, de ataque estridente e certeiro, ora com “aura” de violão, harmoniosa que só, além de um picking de cordas atarrachadas no lugar “errado” da ponte, o que soa mais ou menos como uma harpa verde (!?). A interposição entre as sonoridades de piano e órgão viaja entre o ragtime e o soul, ora rítmico até o caroço, ora servindo de paisagem inebriante.

Make The Road By Walking foi gravado num apartamento (na tal Menahan St.), o que torna a coisa toda mais impressionante, pois o disco remete a lugares amplos e abertos (um dia de sol, eu arriscaria dizer), não um quarto.

Escuta aí, então:  Clique aqui

Insônia (La Movimentacion Musicalle Intermezzo Minimal) (2008) – Fóssil

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fossil_-_2

1 – Desperto

2 – Eclipse

3 – Walkmachine

4 – Hipotermia

5 – Algia

6 – Dezpero

7 – Le Territoire Foncé

8 – Labirinto

9 – Alien

Primeiro álbum da banda cearense Fóssil, agora radicada em São Paulo. Explicação? Vai a deles: (retirada do Myspace ba banda)

Grupo criado no ano de 2004, na cidade de Fortaleza, Ceará – Brasil. Conversas, experiências e constante diálogo musical. Fez com que o grupo desenvolve-se suas músicas com uma estrutura e proposta musical diferenciada. Climas – paisagens sonoras – criados através de experimentações com efeitos, explorando ambiências, dinâmicas e improvisação livre. Buscando em suas composições referências de trilhas sonoras, música brasileira e as mais variadas vertentes da música contemporânea.

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