Arquivo mensal: junho 2011

Frente Cumbiero meets Mad Professor (2010)

Padrão

1.ChucuSteady
2.Bestiales 77
3.Ariwacumbé
4.La Bocachico
5.Gaita del Profesor Loco
6.CumbiEtiope
7.Analógica
8.ChucuSteady DUB
9.Bestiales 77 DUB
10.Ariwacumbé DUB
11.La Bocachico DUB 
12.CumbiEtiope DUB
13.Analógica DUB
14.Ariwacumbé ShaunVox DUB (Bonus Track)

Frente Cumbiero é uma banda colombiana que neste trabalho se juntou ao produtor Mad Professor para fazer a mistura de ritmos como a cumbia, guacharaca, mambo com o Dub. Belo sonido!

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Caldo de Piaba

Padrão

Misturada de reggae, rock, brega, ska, carimbó, cumbia, salsa, lambada, dub, funk , jazz etc… é a banda acreana Caldo de Piaba, que lançou seu terceiro EP.

Release myspace:

Diz uma expressão popular que Caldo de Piaba é um caldo ralinho, que é bom pra curar a ressaca. Moradores do alto rio Envira, no Acre, no entanto, afirmam que se trata de uma delicatessen. Outros informam que se trata de uma iguaria afrodisíaca.
Formado no final de 2008, o Caldo é um projeto idealizado por amigos que tem em comum o gosto pela mistura de ritmos e a vontade de experimentar com a música instrumental. Além das composições próprias, são apresentadas releituras de canções populares. Nesse consistente caldo quem conduz a melodia é a guitarra (como na lambada e na guitarrada paraense) que se encontra com a bateria e o baixo inspirados no funk, no ska e no samba-rock. Isso tudo misturado com um toque de psicodelia, com uma certa liberdade de improviso, e com o que mais for surgindo. Esse é o pano de fundo das composições do Caldo de Piaba que vem conquistando seu espaço no cenário da música acreana.

    • Volume Um (2009)

1.O fanq
2.Vemska pro papai
3.Lambada do Amapá

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    • Volume Dois (2010)

1.Moliendo café
2.People one
3.Sborba
4.Dexavi (o que pensa)

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    • Volume Três (2011)

1.Lambada nova
2.Lambada classe A
3.Daimagem
4.Lambada do Rei
5.La ardillita
6.I want you (dosbito)

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Padrão

Pense bem: jamais alguém que nos queira mal poderá nos ensinar a pedalar. Como em toda iniciação que se preze, há perda de sangue, e a ferida que marca a distinção (os joelhos ralados e as mãos arranhadas). E a maravilha de perceber o próprio corpo entrando em modo automático, superando o embaraço inicial dos novos movimentos, zac! A consciência repentina de que o verdadeiro equilíbrio está antes no movimento do que no estatismo. A renovada intimidade com nosso sistema neuromuscular auxiliada pela oração chiante das rodas no asfalto. Uma meditação tubular completa, em contemplação ativa, entre a paisagem parada e o fluxo do trânsito, os quais, enquanto você está pedalando, trocam os papéis: em movimento a primeira e congelado o segundo. Assim como nadar e fazer amor, andar de bicicleta está programado em algum ponto dos nossos genes: uma vez que se aprendeu, é impossível esquecer. O modelo nunca ultrapassado do deslocamento socialmente responsável, sem desperdício de recursos, não estressante e, como se não bastasse, divertido.


O grau de civilização de um país é diretamente proporcional ao respeito que ele tem pelos próprios ciclistas.

Andar de bicicleta não implica nenhuma estúpida exibição de poder, requer apenas otimismo e coragem (ficar de costas para os automóveis é um verdadeiro ato de fé, tarefa de nosso guerreiro interior).

(texto extraído do livro: PROVOS – Amsterdam e o nascimento da contracultura)