Arquivo mensal: setembro 2010

Night Walks (2010) – Hidden Orchestra

Padrão

1.Antiphon
2.Footsteps
3.Dust
4.Tired And Awake
5.The Windfall
6.Out Of Nowhere
7.Wandering
8.Stammer
9.Strange
10.Undergrowth

Para quem curte um som bem viajado, taí a Hidden Orchestra. À primeira vista, me lembra um pouco de Tortoise, Fóssil. É uma misturera de música clássica, jazz, rock, hip hop, música eletrônica; é aquele tipo de som que contém muita informação, de ouvir com calma. São duas bateras, violino, baixo, sintetizadores e as vezes aparece umas flautas também. Os ouvidos, novamente, agradecem!

Download: Clique Aqui

The In Sound From Way Out (1996) – Beastie Boys

Padrão

1.Groove Holmes
2.Sabrosa
3.Namaste
4.Pow
5.Son Of Neckbone
6.In 3’s
7.Eugene’s Lament
8.Bobo On The Corner
9.Shambala
10.Lighten Up
11.Ricky’s Theme
12.Transitions
13.Drinkin’ Wine

Gravado em 1996, The In Sound From Way Out é o primeiro álbum instrumental do Beastie Boys. São 13 faixas que misturam Funk, AcidJazz, Soul e muito groove. É bem comum ouvirmos músicas deste álbum como trilha sonora em programas de esporte, na ESPN, na Band, etc. Vale muito a pena conferir!

Download: Clique Aqui

 O  segundo álbum instrumental do Beastie Boys, The Mix Up lançado em 2007 e já postado aqui, teve seu link para download atualizado.

Time Out (1959) – The Dave Brubeck Quartet

Padrão

1.Blue Rondo a la Turk
2.Strange Meadow Lark
3.Take Five
4.Three to Get Ready
5.Kathy’s Waltz
6.Everybody’s Jumpin’
7.Pick Up Sticks

Time Out dispensa comentários, sem dúvida nenhuma um clássico do jazz. Os ouvidos agradecem, e muito!
Dave Brubeck – Piano
Paul Desmond – Saxofone
Eugene Wright – Contrabaixo
Joe Morello – Bateria

Download: Clique aqui

EZTÉTYKA DO SONHO

Padrão

O sonho é o único direito que não se pode proibir.
O sentimento de colaboração humana renova e revela uma nova categoria de indivíduo, mas é necessário para isso que a velha cultura seja revolucionada.
Nenhuma estatística pode informar a dimensão da pobreza. A pobreza é a carga autodestrutiva máxima de cada homem.
Na medida que a desrazão planeja a revolução, a razão planeja a repressão.
A revolução é a anti-razão que comunica as tensões e rebeliões do mais irracional de todos os fenômenos que é a pobreza.
A revolução, como possessão do homem que lança sua vida rumo a uma idéia, é o mais alto astral do misticismo.
As revoluções se fazem na imprevisibilidade da prática histórica que é a cabala do encontro das forças irracionais das massas pobres.
A revolução é uma mágica porque é o imprevisto dentro da razão dominadora.
A cultura popular será sempre uma manifestação relativa quando apenas inspiradora de uma arte criada por artistas ainda sufocados pela razão burguesa.
A cultura popular não é o que se chama tecnicamente de folclore, mas a linguagem popular de permanente rebelião histórica.
O Povo é o mito da burguesia.

(Glauber Rocha)

Live at Montreux (1996) – Herb Alpert & The Jeff Lorber Band

Padrão

01.Rise
02.Drivin Home
03.Sneakin’ In
04.Rendezvous
05.The Lonely Bull
06.Spanish Flea
07.My Funny Valentine
08.Side Steppin
09.Across The Bridge
10.A Taste of Honey
11.Sugar Cane
12.The Guy’s in Love With You

Temos aí uma apresentação de Herb Alpert com The Jeff Lorber Band, no tradicional Festival de Montreux em 1996, na Suiça. Esta apresentação me surpreendeu porque tem umas músicas com pegada de funk (também não conheço tanto a obra de Herb Alpert). Já Jeff Lorber é norte-americano, tecladista, compositor e produtor musical. O resultado dessa união de músicos ficou até bom, é só conferir!

Download: Clique Aqui

The Lonely Bull:

assim caminha a humanidade… aos tombos

Padrão

Na luta do Bem contra o Mal, sempre é o povo que contribui com os mortos.  (…)
Suposto que agora o líder da Civilização esteja exortando a uma nova Cruzada. Alá é inocente dos crimes que se cometem em seu nome. Ao fim e ao cabo, Deus não ordenou o holocausto nazista contra os fiéis de Jeová e não foi Jeová quem decretou a matança de Sabra e Chantila e a expulsão dos palestinos de sua terra. Acaso Jeová, Alá e Deus, a rigor, não são três nomes de uma mesma divindade?
Uma tragédia de equívocos: já não se sabe quem é quem. A fumaça das explosões faz parte de uma muito maior cortina de fumaça que nos impede de ver. De vingança em vingança, os terrorismos nos obrigam a caminhar aos tombos. Vejo uma foto, recentemente publicada: numa parede de Nova York, uma mão escreveu “Olho por olho deixa todo mundo cego”.
A espiral da violência engendra violência e também confusão: dor, medo, intolerância, ódio, loucura. Em Porto Alegre, no início deste ano, o argelino Ahmed Ben Bella advertiu: “Este sistema, que já enlouqueceu as vacas, está enlouquecendo os homens”. E os loucos, loucos de ódio, atuam imitando o poder que os gera.
Um menino de três anos, chamado Luca, comentou um dia desses: “O mundo não sabe onde está sua casa”. Ele estava olhando um mapa. Não estava olhando o noticiário.

(Eduardo Galeano – O teatro do bem e do mal)

Atlantis (1974) – Daniel Salinas

Padrão

1. Like a rainy night
2. No Broken heart
3. Baião
4. Straussmania
5. Bridge over troubled water
6. A song for a helping hand
7. Atlantis

Daniel Salinas é maestro paulista, regente, pianista, arranjador, trabalhou muito com o pessoal do jovem guarda. Este belo álbum de 1974 é carregado de jazz, funk, soul, as vezes com pitadas de brega e música nordestina. Uma orquestração com vários metais, guitarra, baixo, batera, percussões e etc… Vale a pena.

Download: Clique Aqui

Straussmania: