1. Cartão de Visita
2. Deve Ser Bonito
3. Simplesmente
4. Apelo
5. O Amor e o Tempo
6. Vem Chegando a Madrugada
7. Chorinho “A”
8. Upa Neguinho
9. Rio 65 Trio Tema
10. Ilusão à Toa
12. Ponte Área
13. Seu Encanto
Formando na década de 60 com a proposta de sincretizar a música brasileira, principalmente a bossa nova e o samba com o jazz, o Rio 65 Trio lançou poucos discos (dois), mas teve importância grande no processo de transformação e solidifcação dos ritmos brasileiros. Com músicos sensacionais como o pianista Dom Salvador, responsável posteriormente a ser um dos primeiros compositores do funk brasileiro da década 70; Edison Machado, exímio instrumentista que fez a bateria brasileira ser reconhecida pelo mundo, e pelo pulsante baixista Sérgio Barroso, A Hora e A Vez da M.P.M. é o segundo e último disco da carreira do trio, formado no Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro.
A tal “M.P.M”. é sigla para “Música Popular Moderna”, e diz muito sobre a sonoridade que o trio incumbiu-se de fazer. Com apenas uma composição de um dos integrantes, a “Rio 65 Trio Tema”, de autoria de Dom Salvador, os músicos fizeram versões modernas e intensas de diversos clássicos da música popular brasileira, como “Upa Neguinho” de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri, imortalizada na voz de Elis Regina; “Apelo” de Baden Powell e Vinicuis de Moraes e “Vem Chegando a Madrugada” de Noel Rosa e Zuzuca, além de gravarem outros compositores importantes como Marcos Valle, Zé Keti, Jhonny Alf e Carlos Lira. Disco interessante pra percebermos a transição da música popular brasileira ocorrida na década de 60, adicionando à ela elementos da música mundial.
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