1. Multinacional
2. Amarelo
3. Impulso
4. Oi
5. AP 403
6. Barra pesada
7. Lá em Guayaquil
8. Ermelindo e Casa Nova
9. A Salsa e o cheiro verde
10. Esperando Edmundo
11. Em tempo de Baeta
12. Samba da volta ao Bernô
Em alguns momentos do que é debatido no atual momento da música brasileira, parece nunca antes ter havido música independente. Esse tabu é quebrado, dentre outras, com as produções da Vanguarda Paulistana, de Itamar (Assumpação), Arrigo (Barnabé), Língua de Trapo, etc., além do “instrumental operário” da Banda Metalurgia. Com espírito e formação de ‘Bernô City”, vulgo São Bernardo do Campo – região metropoliatana de São Paulo -, a Banda Metalurgia representou muito bem a música independente brasileira, numa época em que as grandes gravadoras estavam de olho somente nas composições do BRock.
Os tais “metalúrgicos”: Marcelo Munari (guitarra), Leão (piano), Edu (baixo), Claudinho (bateria), Lino Simão (sax e flauta), Bocato (trombone), Nonô (trompete), Faria (flugelhorn), Jacaré (saxofone) e Da Júlia (saxofone) se destacam pela riqueza de sua música. Uma mistura potente de música brasileira, latina e jazz rock permeia o disco, trazendo referências experiemtais de Arrigo e Itamar e somando-a aos improvisos e temas livres do jazz. Esse disco, homônimo e lançado em 1982 é o único da banda, que em seu nome homenageia a capital dos metalúrgicos brasileiros.
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Segue um vídeo dos caras no programa Fábrica do Som da TV Cultura. Um dos únicos e mais importantes programas da TV aberta da época, que divulgava a música independente e de vanguarda.