Arquivo mensal: novembro 2012

Bud Shank & His Brazilian Friends (1965) – Bud Shank, João Donato e Rosinha de Valença

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1.Sausalito
2.Minha Saudade
3.Samba do Aviao
4.It was Night
5.Silk Stop
6.Caminho de Casa
7.Um Abraco no Bonfa
8.Once I Loved You
9.Sambou, Sambou
10.Tristeza em Mim

Este é mais um exemplo de disco da música brasileira que faz sucesso no exterior e repercute pouco em solo nacional. O álbum de 1965 marca o encontro do saxofonista e flautista norte americano Bud Shank com o João Donato (piano) e Rosinha Valença (violão). E completando o timaço: Sebastião Neto no baixo e Chico Batera na bateria.  Vale a pena conferir, só clicar aqui!

Capa da versão brasileira do disco:

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Sounding Out The City (2005) – El Michels Affair

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elmichelsaffairs1. Detroit tuice
2. Musings myself
3. Too late to turn black
4. Pueblo unido
5. Behind the blues curtains
6. Ocho rios
7. Yennicita
8. Creations
9. This Songs for you
10. Slide show
11. Hung up on my baby

Um coletivo de branquelos fazendo música negra pesada! Esse é o El Michels Affair, banda do bairro do Brokllin, em Nova York. Sound Out The City, de 2005, é o primeiro disco da banda, que faz uma mistura potente de soul, funk, jazz e outros ritmos da música negra. O disco foi produzido sob o conceito de “cinematic soul”, como se fosse uma trilha musical, dando a sensação de estarmos “assistindo o disco”. É pedrada sinestésica!!
Além desse trabalho, o El Michels Affair, tem um disco com os instrumentais do clássico “Enter the Wu Tang (36the Chamber)” do grupo de rap Wu Tang Clang e um tributo ao mestre Isaac Hayes.
Pra baixar essa tijolada, clique aqui!

Monk Montgomery in Africa… Live! (1974) – Monk Montgomery and All Stars Band

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1. Jumping at the Woodside
2. Stella by Starlight
3. Blues for Nkwe
4. Testing One, Two

Mais um disco gravado durante excursão do cantor Lovelace Wattkins, o black Sinatra,  na África do Sul. Depois de Habiba, temos aqui o disco do baixista Monk Montgomery. Era uma tarde quente e úmida de sábado, 9 de novembro de 1974,  milhares de pessoas se reuniram no Orlando Stadium em Soweto para ouvir Monk Montgomery and The All Stars Band. Há relatos de que os presente ficaram admirados com o som e o disco fica como o registro dessa grande tarde. Para ouvir esse som é só clicar aqui!

M’Boom (1979) – Max Roach

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1. Onomatopoeia
2. Twinkle Toes
3. Caravanserai
4. January V
5. The Glorious Monster
6. Rumble in the Jungle
7. Morning/Midday
8. Epistrophy
9. Kujichaglia

O estigma que bateria e percussão não podem construir belas harmonias e melodias é o que o grande baterista e um dos criadores e entusiastas do bepop, Max Roach, tenta desmistificar no disco M’Boom, lançado em 1979. Esse disco, segundo o brasileiro Ed Motta, não passou pela aprovação de Roach, pois o resultado esperado para uma obra onde somente percussionistas foram convidados para participar, não foi alcançado.

Existem no mundo apenas 500 cópias dessa obra prima. Não dá pra entender porque Max Roach não aprovou o disco, já que a intenção e resultados das composições de harmonias e melodias feitas com instrumentos percussivos é divina. Em vários momentos do disco, mesmo nas longas abstrações, a falta de instrumentos de cordas, sopro ou teclas não é sentida, visto a grande gama de ritmos e possibilidades alcançadas pelos músicos.

Participaram das gravações os percussionistas: Ray Brooks, Joe Chambers, Omar Clay, Ray Mantilla, Warren Smith Freddie Waits, Kenyatta Abdur-Rahman, Fred King.
Pedrada e das grandes! Pra ouvir o disco, clique aqui!

Habiba (1974) – Kirk Lightsey and Rudolph Johnson with the All Stars

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1.Habiba (Kirk Lightsey)
2.Here It Is (Rudolph Johnson)
3.Fresh Air (Kirk Lightsey)

Outra pedra rara no Boca Fechada! Belíssimo disco do pianista norte americano Kirk Lightsey junto com Rudolph Johnson. Durante o ano de 1974, o cantor Lovelace Wattkins, conhecido também como “black Sinatra” excursionou pela África do Sul, levando consigo vários músicos do jazz. Neste período, além de acompanhar o cantor, os músicos tiveram várias oportunidades de tocar e gravar seus trabalhos. Habiba  foi um dos discos gravados, com Kirk Lightsey (Teclado), Rudolph Johnson (saxofone e flauta), Johnny Boshoff (baixo), Curtis Kirk (Bateria), Charles Mallory (Guitarra), All Hall Jr. (Trombone), Delbert Hill (clarinete) e Danny Cortez (Trompete). Sonzera! Para ouvir, só clicar aqui!

This is Rolê (2012) – Macaco Bong

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O power trio Macaco Bong mais uma vez na área! Depois de Artista Igual Pedreiro, considerado o  melhor disco nacional de 2008 pela Rolling Stone e do EP Verdão e Verdinho de 2011, o trio lançou este ano o seu segundo disco. This is Rolê – nome bem sugestivo, indica uma nova fase da banda, que segue com o seu rolê, dando sequência aos seus trabalhos após a mudança para Belo Horizonte e a mudança de baixista (Gabriel Murilo assume o lugar de Ney Hugo). O disco ainda conta com participação especial de Túlio Mourão nos teclado em duas faixas.

O disco está disponível para download gratuito, é só clicar aqui e ouvir essa sonzera!

Handleness (EP_2011) – Morbo y Mambo

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1. Catching in the Big Dub
2. Handleness

Há poucas semanas os argentinos do Morbo y Mambo passaram aqui pelo blogue com seu primeiro disco cheio,lançado ano passado. Pra não deixar esfriar, hoje por aqui tem o primeiro registro da banda, o EP Handleness, lançado também em 2011 e que conta com duas músicas na mesma linha do disco cheio. Funk, dub e soul portenho e em grande estilo.
Pra ouvir o EP, clique aqui!

Pithecanthropus Erectus (1956) – Charles Mingus

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1. Pithecanthropus Erectus
2. A Foggy Day
3. Profile of Jack
4. Love Chant

Já que hoje se “comemora” o “dia dos mortos”, escolhi uma figura emblemática da música pra homenagear todas as grandes cabeças e corações que deixaram verdadeiras obras primas pra posteridade. Charles Mingus, baixista e grande compositor do jazz, viveu apenas 56 anos, mas deixou grandes feitos pra boa música. Um desses é o disco Pithecanthropus Erectus, de 1956!

Tão emblemático quanto seu “dono”, a bolacha é o puro bepop e avant-garde – duas correntes do jazz pós 1950 – em estado bruto. Há também levadas muito interessantes de cool jazz, mas que em temas como a autobigráfica Pithecanthropus Erectus, que abre o disco e se incia numa levada maliciosa, sofre uma reviravolta, abrindo espaços para experimentações, donde surgem diversas abstrações atonais com todos os intrumentos. São quase 40 minutos de fino de jazz, de um dos maiores do gênero.
Pra ouvir o Mingus, clique aqui!
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